30 de novembro de 2012

Alunos de escola que será demolida para obra do Maracanã ainda não sabem onde estudarão


Esta sexta-feira (30) era para ter sido o "dia D" para pais e alunos da Escola Municipal Friedenreich, que fica ao lado da entrada do Maracanã e será demolida para obras do estádio. Estavam marcados para hoje o último dia de matrícula de alunos nas escolas municipais da cidade e uma audiência pública na Câmara dos Vereadores sobre o destino da Friedenreich.

A audiência foi cancelada, pois ninguém da prefeitura ou do governo do Estado confirmou presença, e a matrícula, apesar de autorizada, não define em qual escola o estudante estará em 2013. De acordo com a prefeitura, a Friedenreich será mesmo demolida. Mas não se sabe ainda quando e para onde ela vai.

Os pais dos alunos ainda não têm garantias legais, do governo ou da prefeitura, de que seus filhos serão de fato dirigidos a um local adequado antes da demolição. Por isso, na última terça feira (27), o MP (Ministério Público) entrou com uma ação civil pública contra o governo e contra a prefeitura para impedir a derrubada.

Segundo a promotora do caso, Bianca Mota de Moraes, a confirmação da demolição ocorreu às vésperas do encerramento das matrículas para 2013, o que coloca em risco o direito à educação dos estudantes. “Não há uma nova localização onde os pais possam matricular seus filhos. Não é apresentado qualquer destino concreto, com prazo e endereço definidos para as novas instalações, o que inviabiliza a matrícula”, disse em nota.

Para lutar contra a demolição, o movimento social Meu Rio montou uma base de monitoramento online com transmissão de vídeo, em tempo real, na frente da escola, para vigiá-la 24 horas por dia. Se os tratores chegarem, os cerca de 900 voluntários serão alertados por mensagem de texto no celular, pela equipe do Meu Rio, para formarem uma barreira humana e impedirem a destruição da escola.

“Os professores, pais e alunos não sabem aonde a escola vai funcionar no ano que vem. O discurso da prefeitura é de que as instalações serão melhores. Quem garante? Legalmente não existe nenhuma garantia e nós queremos isso. O prefeito também havia dito que o autódromo só seria destruído depois da construção de um novo, e olha o que aconteceu”, explica Daniela Orofino, coordenadora da campanha. “Não existem motivos para demolir uma escola de ponta e substituí-la por uma quadra de aquecimento temporária. Não podem fazer a quadra em outro lugar?”, pergunta.

Segunda vez
Esta é a segunda ação que o MP promove para evitar a demolição da Friedenreich. A primeira, em 2009, foi arquivada, porque a Secretaria Estadual de Obras emitiu um documento afirmando que a escola não seria afetada pelas obras do Maracanã. Um mês depois, o Secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, confirmou os planos de demolição. “Os pais dos alunos só descobriram sobre derrubada, em março deste ano, quando a imprensa divulgou o edital de concessão do Maracanã, que previa a derrubada da Escola”, conta Daniela.

A Friedenreich é a 4ª melhor escola municipal da cidade do Rio, de acordo com o Ideb 2011 (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). As instalações contam com quadra poliesportiva coberta, sala de leitura, sala de informática, ar-condicionado em todas as classes, quadro computadorizado, e é totalmente adaptada para deficientes, com rampas e corredores largos.

Procurada, a Secretaria Municipal de Educação, informou apenas que os alunos até o 4º ano têm a renovação de matrícula automática. A partir do 5º ano, os pais ou responsáveis serão chamados para escolher as escolas de sua preferência para onde o estudante será remanejado.

Para o vereador Paulo Messina (PV), presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal, a escola deve permanecer no mesmo lugar. Caso isso não aconteça, a Friedenreich deve se manter no bairro do Maracanã, para causar o menor número de prejuízos aos estudantes. A expectativa da Câmara é de que a audiência pública seja remarcada para a segunda semana de dezembro.

fonte: uol.com.br 

28 de novembro de 2012

IBGE: 37,9% dos jovens brasileiros abandonam estudos; na Europa, índice é de 16,9%


Índice de jovens brasileiros a abandonarem estudos precocemente é maior que o dobro da taxa europeia. Entre os homens, 37,9% dos jovens entre 18 e 24 anos deixam a escola antes do tempo previsto. Na Europa, apenas 16,9% dos homens na mesma faixa etária abandonaram o estudo.
Os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e são informações complementares retiradas da Pnad 2011 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). As estatísticas europeias são da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).

Entre as mulheres, a taxa de evasão escolar é mais baixa: 26,6% das brasileiras entre 18 e 24 anos deixaram a escola antes do tempo. Na Europa, o índice feminino de evasão é de 12,4%.

Apesar da alta taxa de evasão escolar, a escolaridade média dos brasileiros nessa faixa etária cresceu entre 2001 e 2011. Os jovens estudaram em média 9,6 anos em 2011 --em 2001, a escolaridade média era de 7,9 anos. Subiu também a proporção de jovens de 18 a 24 anos que possuíam 11 anos ou mais de estudo, passando de 33,7% para 54,1%.

Evasão precoce
No entanto, a pesquisa divulgada anteriormente já havia mostrado que caiu o número de estudantes entre os brasileiros de 15 a 17 anos. Segundo a pesquisa, 83,7% dos jovens nessa idade estudavam em 2011. O número é mais baixo do que o apurado em 2009, quando a taxa era de 85,2%. Isso siginifica 1,7 milhão de jovens fora da escola - população equivalente à de Curitiba.

Para analistas de educação, a baixa qualidade do ensino e as altas taxas de reprovação são alguns dos fatores responsáveis pela "expulsão" do jovem brasileiro da escola. O Censo Escolar de 2011 mostra que mais de um milhão de jovens estão “presos” no ensino fundamental, e por conta de reprovações ou outros fatores, não conseguem passar de ano e chegar ao ensino médio.

Diferença racial
Apenas 35,8% dos estudantes negros ou pardos entre 18 e 24 anos estão no ensino superior. A maior parte da população negra ou parada nessa faixa etária ainda está no ensino médio (45,2%).

Já entre os brancos nessa faixa etária, a maioria dos estudantes frequenta cursos universitários (65,7%), enquanto 24,1% ainda está no ensino médio.

fonte: uol.com.br

27 de novembro de 2012

Professores entram em greve na Eslováquia


A maioria das escolas estatais da Eslováquia foi fechada depois que os professores entraram em greve para exigir um aumento salarial de 10%. O governo alega não ter recursos para ceder aos pedidos dos educadores, podendo oferecer apenas um acréscimo de 5%.

Assim como em outras partes da Europa, a Eslováquia adotou cortes nos orçamentos públicos para lidar com a crise da União Europeia.

A maioria das escolas privadas e da igreja não está participando da greve. A onda de protestos de professores afeta as maiores cidades do país, incluindo Bratislava, Kosice e Banská Bystrica. 

fonte: estadao.com.br

Unirio decide cancelar contratos com professores temporários, diz sindicato


Os contratos dos professores temporários da Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) serão cancelados na metade do semestre letivo, em fevereiro de 2013. A informação é da Seção Sindical dos Docentes da Unirio. O segundo semestre da universidade começou no último dia 21 de novembro, em consequência da greve de 122 dias que atingiu a rede de ensino federal neste ano.

Segundo o sindicato, a medida foi anunciada pela reitoria na última segunda-feira (19) e inviabilizaria, com isso, os cursos que contam com a verba do Reuni --programa de apoio a planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais.

Com a medida, a Escola de Serviço Social decidiu não iniciar o segundo semestre por ter mais de 50% de seus docentes na condição de temporários. A direção da unidade alega que mesmo com novas contratações o tempo de tramitação dos processos não seria suficiente para a substituição dos professores. As coordenações dos outros cursos não anunciaram se irão manter as aulas.

Ainda de acordo o sindicato dos docentes, a reitoria teria informado que a medida foi definida pelo MEC (Ministério da Educação).

fonte: folhasp.com.br

23 de novembro de 2012

ESCOLAS DE LATA - Containers podem ser solução para escolas públicas na África


Em regiões carentes e isoladas, o desafio de arquitetos e engenheiros é encontrar materiais resistentes, práticos e que possam ser transportados com facilidade.


A firma Tsai Design Studio desenvolveu uma solução para uma escola pública na zona rural de Cape Town, na África do Sul. O projeto, que recebeu o nome de "Vissershok Container Classroom" utiliza como estrutura containers de navios.

Para se adequar às necessidades da escola, as caixas modulares receberam aberturas estratégicas para a inserção de janelas e portas de correr, e um teto do mesmo material.


A decoração do interior foi escolhida em uma competição entre os estudantes locais.

O projeto ganhador de Marshaarn Brink, 15, inclui uma biblioteca dinâmica, com sala de brinquedos e área para o cultivo de horta no exterior da construção.

A proposta do escritório africano conquistou a medalha de prata no Loerie Award (categoria arquitetura).

LÁ E AQUI
São Paulo, por exemlo, já teve as "escolas metálicas", que ficaram conhecidas como "escolas de lata", extintas em 2007.

Quentes no verão e frias no inverno, as unidades eram herança da gestão Celso Pitta (1997-2000).

fonte: folhasp.com.br

22 de novembro de 2012

Nota da CNTE sobre Adin contra Lei do Piso


No mesmo dia em que os movimentos sociais comemoraram a derrubada do recurso que impedia a tramitação ordinária do PNE no Senado Federal, e em que a CNTE e a CUT realizaram a 6ª Marcha Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, foi publicada no Diário Oficial de Justiça, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) nº 4.848 contra o art. 5º da Lei 11.738, que trata da atualização monetária anual do piso nacional do magistério. Subscrevem a referida ação os governadores dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás, Piauí e Roraima - os novos "e velhos" Inimigos da Educação, Traidores da Escola Pública.

A CNTE lamenta, profundamente, a atitude leviana dos governadores que abdicam do debate democrático em torno da valorização dos profissionais da educação, para continuar a tumultuar o processo de implementação integral do piso no país, além de tentar rebaixar os objetivos da Lei Federal.

Cabe informar que, nesse exato momento, o Congresso Nacional discute alternativas para a alteração do critério de reajuste do piso do magistério, mantendo-o porém atrelado à meta 17 do PNE, que prevê equiparar a remuneração média do magistério à de outros profissionais - hoje a diferença é de 40%. O mesmo debate pretende ampliar a complementação da União ao piso, à luz de diretrizes nacionais para a carreira dos profissionais da educação.

Vale destacar que ao contrário do que alega os Governadores, não é a União quem dita aleatoriamente o índice de atualização do piso. O mecanismo associa-se ao Fundeb, que conta com recursos dos estados e mais a perspectiva de complementação da União ao piso. Portanto, o mecanismo possui sustentação financeira. Ocorre que, transcorridos 4 anos de vidência da Lei, nenhum ente federado comprovou cabalmente a incapacidade de pagar o piso. O que se vê Brasil afora são redes públicas de ensino extremamente desorganizadas, inchadas e com desvios de dinheiro da educação que tornam o piso impagável na carreira do magistério.

A nova ADIn dos governadores, além de afrontar a luta dos trabalhadores e da sociedade por uma educação pública de qualidade e com profissionais valorizados, despreza a importância do debate cooperativo entre os entes federados para cumprir as exigências do piso, e por isso a mesma merece o nosso repúdio. Desde já a CNTE compromete-se a mobilizar sua base social e a arregimentar todas as formas de lutas para combater mais essa investida de gestores públicos contra o direito à educação de qualidade e à valorização de seus profissionais.

fonte: cnte.org.br

Governadores inimigos da educação são derrotados no STF


O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, acaba de indeferir o pedido de liminar feito pelos governadores dos estados do Rio Grande do Sul, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Goiás e Mato Grosso do Sul, na ADI 4848, que pretendia colocar o INPC como único fator para o reajuste do Piso, algo que a CNTE jamais aceitou.

É uma vitória dos trabalhadores em educação de todo o país, que, aos milhares, foram às ruas reivindicar os seus direitos e realizaram manifestações nos estados dos governadores signatários da ADI.

Com a decisão, os Estados devem continuar atualizando o valor do piso seguindo os exatos termos da Lei Nacional do Piso do Magistério. Joaquim Barbosa lembrou que a União está obrigada a complementar os recursos locais para atender ao novo padrão remuneratório do Piso, de modo que não há risco para os orçamentos locais e também consignou que os gastos com o piso são obrigatórios e que a concessão da liminar poderia representar um risco inverso, artificialmente comprometendo a função do piso nacional.

Lembramos que a decisão da liminar não é definitiva, cabendo ao STF julgar o mérito da ADI 4.848 em data ainda não prevista. Mas a vitória parcial é importante, sobretudo neste momento em que se aproxima mais uma atualização do valor do piso.

Agora, a CNTE trabalha para a aprovação de projeto de lei (ou medida provisória), ainda este ano, que contemple a proposta de reajuste que engloba o INPC + 50% das receitas do FUNDEB, conforme apresentado ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, e definido em acordo com outras entidades como a Undime, a Campanha Nacional Pelo Direito à Educação e a Comissão de Educação e Cultura da Câmara.

A proposta simboliza a melhor possibilidade de ganho real diante das variações dos índices de acordo com momentos de instabilidade, como a crise financeira atual.

Parabéns aos trabalhadores da educação pela importante vitória com a derrubada, em caráter de liminar, da ADI 4848!

fonte: cnte.org.br

Contratos da prefeitura com 330 creches conveniadas são anulados


A Justiça do Trabalho cancelou os contratos da prefeitura com 330 creches conveniadas por desrespeito às leis trabalhistas. A decisão prevê multa de R$ 10 milhões à administração municipal.

A sentença, da 26ª Vara do Trabalho de São Paulo, não estipula, porém, o que a prefeitura deve fazer nessas unidades. Atualmente, 145 mil crianças esperam vaga em creches da cidade.

A juíza Maria Aparecida Vieira Lavorini considerou que a prefeitura agiu irregularmente por contratar e manter educadores sem concurso público. Na prática, os profissionais servem à administração sem os mesmos direitos dos servidores.

"O município implementou e desenvolveu atividades estatais típicas, com violação de direitos trabalhistas", diz a magistrada. Ela definiu, ainda, multa diária de R$ 50 mil para cada profissional contratado irregularmente.

A sentença considera nulas contratações sem concurso, parcerias, convênios e contratos de gestão com entidades terceirizadas.

Segundo o Ministério Público do Trabalho, que entrou com a ação, atualmente há 330 creches nessas condições. Dados da prefeitura divulgados em agosto deste ano apontam que a cidade mantinha 357 unidades diretas (com prédios e administração da prefeitura), 319 indiretas (prédios públicos com administração a cargo da conveniada) e 806 conveniadas.

A Justiça do Trabalho já condenou a prefeitura em ação semelhante, neste ano, na área da Saúde. A prefeitura recorreu da decisão.

OUTRO LADO

A administração municipal não respondeu às perguntas feitas pela reportagem sobre a sentença da Justiça do Trabalho, até a conclusão desta edição.

A assessoria de imprensa do governo municipal foi questionada ontem à tarde sobre que procedimento será adotado em relação às creches conveniadas.

Como a decisão é em primeira instância, a prefeitura poderá recorrer. Enquanto o recurso não for julgado, as unidades podem continuar com os convênios.

fonte: folhasp.com.br

13 de novembro de 2012

Mercadante pede urgência para projeto de reajuste de salário de docentes


O ministro Aloizio Mercadante (Educação) cobrou empenho dos deputados federais para aprovação de projeto de lei que prevê reajuste salarial para os professores e servidores de instituições federais do país.

A proposta do governo, que prevê aumentos entre 25% e 40% para os docentes, foi encaminhada ao Congresso em agosto, após três meses de paralisação dos servidores --a maior greve da categoria até então.

"Se esse projeto de lei não for aprovado, o governo não pode pagar o reajuste que foi acordado com os professores e com os servidores universitários. E para nós é fundamental cumprir o acordo", disse Mercadante após participar de audiência pública na Câmara dos Deputados.

"Da outra vez o Congresso não votou e o governo teve que editar uma medida provisória", lembrou o ministro. A demora na aprovação do reajuste anterior foi justamente o motivo que incentivou os docentes a iniciarem a greve.

KIT ANTI-HOMOFOBIA

Durante a audiência, Mercadante foi questionado sobre a necessidade de discussão em sala de aula sobre temas como a homossexualidade, mas fez ressalvas ao kit anti-homofobia, proposta na gestão de seu antecessor, Fernando Haddad (PT).

"Houve uma ausência muito grande do Estado [em definir o currículo escolar] e esse espaço foi ocupado por setores da sociedade que promovem exatamente a intolerância", argumentou o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ).

O ministro voltou a fazer ressalvas ao kit anti-homofobia: "Não é um tema simples (...) Se eu acreditasse que a última iniciativa do MEC ajudaria, seguramente eu estaria impulsionando. Mas longe de ajudar, [o kit] gerou tensionamento, e não contribuiu para política adequada", justificou Mercadante.

INSAES

Mais cedo, em encontro com UNE e UBES, o ministro defendeu a criação do Insaes (Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior), cuja finalidade é aumentar o poder de fiscalização do MEC sobre as faculdades privadas.

O instituto está previsto em projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso Nacional em setembro.

Mercadante argumentou que na última década houve crescimento de 150% no número de matrículas no ensino superior, e por isso a fiscalização das instituições precisa ser reforçada. "A estrutura do MEC não acompanhou [esse crescimento]", disse.

fonte: folhasp.com.br

12 de novembro de 2012

Rede estadual da educação de Alagoas decide: greve a partir do dia 13


A paciência da educação esgotou. Em assembleia geral realizada na manhã desta quarta-feira (7), no Clube Fênix Alagoano, as/os trabalhadoras/es da rede estadual votaram e decidiram, POR UNANIMIDADE, entrar em GREVE a partir da próxima terça-feira (13), caso não haja, da parte do Governo do Estado, uma resposta definitiva, até segunda-feira (12), e que atenda à proposta de um Plano de Cargos, Carreira e Subsídios (PCCS) Unificado, que é defendida pelo Sinteale a categoria.

“Os trabalhadores e as trabalhadoras em educação estão, definitivamente, cansados de esperar. São seis meses de muita espera, onde, inclusive, oferecemos um voto deconfiançaao governo e a secretaria de Estado da Educação para que fosse implantado o justo PCCS unificado da educação. O que vimos, no entanto, foi uma postura decepcionante da parte do Executivo estadual, a partir da falta de respostas concretas em relação ao plano. Diante da grave situação vivida na rede estadual, a resposta não poderia ser outra senão a greve”, disse a presidenta do Sinteal, Consuelo Correia.

Protesto no Palácio
Votada a decisão pela GREVEa partir do dia 13/11(respeitando a antecipação de 72 horas legais para a decretação da paralisação de atividades), as/os trabalhadoras/es da educação, ao lado de diretoras/os do Sinteal, fizeram mais uma caminhada de luta pelo centro de Maceió, que terminou com a instalação de um acampamento de lutaem frente à sede do governo estadual.

Proposta renovada
Durante a assembleia da categoria, o Sinteal distribui boletim à categoria onde consta a proposta renovada do sindicato e da categoria ao Governo do Estado, que são os seguintes: 1) Aprovação imediata do PCCS Unificado com vigência financeira para o pessoal de apoio e administrativo em 2012; 2) Garantia de pagamento do retroativo a maio de 2012 para o pessoal de apoio e administrativo; 3) Vigência financeira do PCCS para o magistério (ativas/os e aposentadas/os) e secretário escolar, definida para janeiro de 2013; e 4) Pagamento das sobras do Fundeb sob forma de rateio para o magistério (ativo), conforme a Lei do Fundeb (Lei n° 11.494, de 20 de junho de 2007).

Calendário de lutas
08/11 (5ª feira): a partir das 09h00, na sede do Sinteal,  realização de uma Oficina de Arte com companheiras/os aposentadas/os da educação, que confeccionarão cartazes, faixas e outros recursos gráficos ligados à greve decidida pela rede estadual.

12/11 (2ª feira): visita de diretoras/es do Sinteal aos meios de comunicação e “estado de alerta e cobrança” para uma proposta real do Governo do Estado sobre o PCCS Unificado defendido pelo sindicato e categoria.

13/11 (3ª feira): INÍCIO DA GREVE NA EDUCAÇÃO ESTADUAL e mobilização do Sinteal e da categoria nas escolas.

fonte: cut.org.br

9 de novembro de 2012

Toque de recolher em São Paulo apavoram pais e levam escola a suspender aulas


Mesmo sem a confirmação oficial de um suposto toque de recolher na cidade de São Paulo, o Núcleo de Aprendizagem Profissional, localizado em Santo Amaro, zona sul da capital, decidiu dispensar todos os seus alunos, além dos funcionários que moram na região. Foi o que informou Eliane Valério de Souza, assistente administrativa da escola.

"A decisão foi tomada pela superintendência do núcleo, que mediante a onda de violência nos bairros da zona sul da cidade optou por assegurar a segurança de seus alunos e profissionais", disse ela, que caracterizou a medida como preventiva. O núcleo tem cerca de 100 alunos por dia.

No CEU (Centro Educacional Unificado) Vila Rubi, também na zona sul da capital, muitos pais foram buscar seus filhos mais cedo, como informou Claudio José Alves Ferreira, gestor do local. "Há muitos pais apavorados com o que têm visto na TV e, principalmente, com os boatos do suposto toque de recolher", afirmou. Segundo ele, a ronda escolar no local foi reforçada pela crescente onda de violência na região.  

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. Miguel Vieira Ferreira, na Cidade Dutra, não suspendeu as aulas e informou que os alunos só serão liberados mediante a autorização dos pais. As aulas também serão normais na Escola Professora Beatriz Lopes, na mesma região. Segundo a atendente, apenas um aluno saiu mais cedo devido ao medo.

Os boatos também motivaram uma operadora de turismo na rua Sete de Abril, na República, região central da capital, a dispensar seus funcionários antes do fim do expediente. Um deles, que preferiu não divulgar o nome, disse ter sido informado da liberação por causa do toque de recolher na cidade. Mas, quando questionou sobre a procedência da informação, o gestor não soube responder. "Se ele não sabe de quem veio a informação, está claro que não passa de boatos. Até porque os bares da rua continuam todos abertos e com a movimentação normal", relatou.

fonte: uol.com.br

5 de novembro de 2012

Na Turquia, cerca de 10 mil presos anunciam que se somarão a greve de fome pela implementação de linguá Curda em escolas Públicas!


Os participantes do protesto pedem uma solução negociada do conflito curdo e o ensino da língua no ensino primário.

Quase 10 mil presos curdos anunciaram que se somarão nesta segunda-feira (05/11) à greve de fome que outros 682 já estão realizando em defesa dos direitos da população curda. A agência Firat reproduziu um comunicado que informa sobre a adesão ao protesto "em nome de todos os presos do Partido dos Trabalhadores de Curdistão (PKK)" "exceto idosos, crianças e doentes".

Os participantes da greve, que começou em 12 de setembro e completa hoje 55 dias, exigem o direito de se defender nos tribunais em curdo, sua língua materna, e que esta seja introduzida no ensino primário. Além disso, pedem para suspender o regime de isolamento de Abdullah Öcalan, o líder do PKK, preso desde 1999, para que possa participar de uma solução negociada do conflito curdo.

Há duas semanas, os manifestantes que apoiam a greve de fome e a polícia entraram em confronto quase diariamente em várias cidades turcas.

fonte: operamundi.uol.com.br

4 de novembro de 2012

Com salários atrasados há 1 ano, professores protestam em Honduras


Nesta quinta-feira (25), os professores hondurenhos continuam os protestos para exigir ao governo o pagamento dos salários atrasados e se negam a assinar um compromisso que violaria seu direito a greve.

Apesar de o Ministério da Educação ter dívidas com mais de cinco mil professores e muitos deles não receberam o salário de um ano, as autoridades limitaram o diálogo em várias ocasiões. “Primeiro, o ministro Marlon Escoto colocou como condição para as negociações continuar as aulas e agora o presidente, Porfirio Lobo, demanda que façam um compromisso onde conste que as aulas não acabarão até 21 de dezembro”, explicou o líder dos professores Edwin Oliva.

O presidente do Colégio Profissional Superação Magisterial Hondurenho, declarou para o site WWW.latribuna.hn que diante destes obstáculos, os professores buscarão novas estratégias, como demandas legais e mobilizações massivas.

O professor Oscar Recarte manifestou que Lobo não está disposto a discutir abertamente sobre as problemáticas educativas. “A falta de interesse do governo no ensino público e o não cumprimento do pagamento do salário são duas das principais motivações que levaram a paralisação, que afetou mais de 15 dias letivos e, em alguns casos, um mês completo”, lembrou.

Até o momento, as negociações continuam paradas, apesar da intervenção dos sindicatos, organizações não governamentais e de direitos humanos.

fonte: cut.org.br