28 de setembro de 2012

Kassab prevê fim de deficit de vaga em creche somente em 2020


Faltando três meses para o fim do seu mandato, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) adiou para 2020 a previsão de zerar o deficit de vagas nas creches em São Paulo. 

Durante a campanha eleitoral em 2008, Kassab havia prometido acabar com o problema em sua gestão. 

O novo prazo foi apresentado nesta semana, quando ele enviou à Câmara um projeto de lei que institui o Plano Municipal de Educação para o período 2011-2020 (ou seja, a proposta já está atrasada em quase dois anos). 

PROMESSAS 

Pelo plano, o atendimento a todas as crianças de 0 a 3 anos e 11 meses (idade para creches) ocorrerá apenas em 2020. Uma meta intermediária prevê que, em 2016, o atendimento seja de 60% da demanda efetiva. 

Atualmente, a prefeitura atende 50% das crianças dessa faixa etária, segundo a Secretaria da Educação. São 145 mil crianças cadastradas na fila da prefeitura (número que vem aumentando), enquanto há 207 mil atendidas. 

A secretaria afirma que já triplicou o número de matrículas desde 2004. E nega que o prefeito tenha prometido zerar o deficit nas creches. 

"A promessa de 2008 referia-se à demanda existente à época, de 61 mil matrículas, até porque não era possível saber quantas famílias além das já cadastradas iriam querer matricular seus filhos. Essa meta foi integralmente cumprida", diz, em nota. 

O plano de governo apresentado à época, a propaganda na TV e a posição de Kassab nos debates prometiam, porém, "acabar planejadamente com a falta de vagas em creches", sem fazer ressalvas de qual período seria considerado para determinar o montante a ser atendido. 

Desde 2001 uma lei federal cobra que os municípios tenham planos municipais. Em 2008, a prefeitura organizou uma conferência para ouvir educadores para coletar propostas e sistematizá-las. 

Em junho passado, o promotor João Paulo Faustinoni e Silva, do Grupo de Atuação Especial de Educação, recebeu uma representação de entidades como Ação Educativa e Nossa São Paulo cobrando a finalização do plano. 

Ele instaurou inquérito e a prefeitura teria de se explicar anteontem, em reunião no Ministério Público. No mesmo dia, o projeto começou a tramitar na Câmara. Não há data para votação. 

Não há estimativa de quanto será gasto com o plano.

fonte: folhasp.com.br

Professores estaduais de SP discutem reivindicações em assembleia


Os professores da rede estadual de São Paulo farão uma assembleia nesta sexta-feira na praça da República, região central da capital paulista, para discutir reivindicações da categoria. O encontro está marcado para as 14h e deve reunir professores de todo o Estado. 

Para que os docentes possam participar da assembleia, a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) propôs uma paralisação das atividades por 24 horas. A Secretaria Estadual de Educação, porém, afirmou que ainda não tem informação se houve adesão significativa dos professores. 

Segundo a assessoria do sindicato, um dos principais pontos que serão discutidos pela categoria hoje é o limite máximo de dois terços da carga horária cumprida dentro da sala de aula, que não seria cumprida pelo governo do Estado. 

A Apeoesp disse que os professores deverão definir novos atos para discutir suas reivindicações durante a assembleia. 

fonte: folhasp.com.br

25 de setembro de 2012

A presença da violência cada vez mais frequente em sala de aula é reflexo direto da precaridade da Educação


Cartaz na porta da escola esclarece comunidade do bairro da Bela Vista, centro de São Paulo, onde professor foi agredido
 Tio de aluno é suspeito de bater em professor na escola em SP

O tio de um aluno da escola municipal Celso Leite Ribeiro Filho, na Bela Vista (centro de São Paulo) é suspeito de bater em um professor em sala de aula. Segundo testemunhas, ele deu cadeiradas e murros no docente, sob os olhares de alunos.

A agressão parou quando uma professora entrou e disse que chamaria a polícia. A agressão foi filmada por câmeras de segurança, diz a escola.

O caso aconteceu na sexta-feira, por volta de 12h20. O suspeito entrou com o sobrinho, de 12 anos, que estuda na unidade pela manhã e estava uniformizado.

Segundo o professor, o menino quis ficar no local após o sinal de saída, mas ele o impediu. "A escola não permite a permanência de estudantes que não estejam em atividades", diz. Em casa, o aluno teria dito ao tio que apanhou do docente.

O tio do garoto foi até a escola e entrou dizendo que precisava falar com o professor. O menino o levou até a sala. Segundo a polícia, o suspeito, de 31 anos, entrou e jogou o docente no chão. Em seguida, deu cadeiradas e murros.

O professor, de 22 anos, diz que os alunos saíram em disparada, gritando. Ele afirma estar com hematomas. "Tentei defender minha cabeça colocando as pernas na frente", diz. Ele passou por exame de corpo de delito e está em licença médica.

DELEGACIA

Assim que o tio do garoto saiu, foi barrado por homens da GCM (Guarda Civil Metropolitana) que estavam no portão e levado à delegacia.

O suspeito, que já foi condenado duas vezes por porte de entorpecentes, uma por furto e outra por estelionato, foi liberado após o registro da ocorrência. O caso foi encaminhado ao JECrim (Juizado Especial Criminal).

A reportagem tentou contato com a família do estudante e deixou recado na caixa postal do telefone do tio do garoto, mas não obteve resposta até o início da noite de ontem. Segundo a vítima, o tio do menino falou à polícia que o sobrinho chegou em casa chorando e afirmou que apanhou do professor.

O docente diz, no entanto, que a família não registrou a suposta agressão. A família do estudante foi convocada pela escola para discutir o caso com o conselho escolar.

O Conselho Tutelar vai apurar a responsabilidade da família do estudante no caso. As informações serão repassadas à Justiça, para decidir se os responsáveis pelo menino serão responsabilizados.

A Secretaria da Educação diz que a permanência do aluno na unidade será discutida com a família e o conselho escolar.

fonte: folhasp.com.br

Aluno agride professora em colégio de Santos (SP)


Devido a uma discordância por causa da nota de um trabalho, um aluno de 15 anos e uma professora de Inglês protagonizaram uma briga dentro da sala de aula, no Colégio Santa Cecília, em Santos (SP). O aluno agrediu a professora e um dos alunos gravou o incidente. As cenas foram parar na Internet.

O aluno admite que errou ao pegar o diário de classe e apagar as notas dos trabalhos, mas alega ter sido agredido pela professora. Nas cenas, ele fica descontrolado e precisa ser contido pelos colegas. O advogado da família diz que "o aluno está abalado e que estão sendo estudadas possibilidades de entrar com processo judicial contra a professora e contra a escola". A professora não quis comentar o caso.

Por meio de nota, o Colégio Santa Cecília respondeu que, "sempre comprometida em agir com justiça, a escola abriu procedimento disciplinar interno para apurar as responsabilidades, garantindo aos envolvidos o direito ao contraditório e da ampla defesa. Após apresentação das manifestações, a escola decidirá sobre as eventuais penalidades a serem aplicadas.

Cautelarmente, os envolvidos estão afastados, aguardando o resultado da apuração. Conhecemos a trajetória e o comportamento da professora, que sempre mereceu nosso respeito, e o histórico do aluno, assim como as versões dos que estavam presentes".

fonte: yahoo.com.br

Professora é agredida por mãe de aluno durante reunião na escola
Agressão foi motivada por uma briga ocorrida entre o filho dela e colega.
Docente teve uma perna machucada, além de um ferimento no rosto.
 De acordo com a direção da escola Estadual Rosa Torres de Miranda, em Florianópolis, uma professora foi agredida por uma mãe na manhã de segunda-feira (24) durante uma conversa sobre uma briga entre alunos. A docente teve uma perna machucada e um ferimento no rosto e deve ficar afastada por cinco dias.

A agressão foi motivada por uma briga entre alunos de 9 e 10 anos, que ocorreu fora do portão da escola no horário da saída. Segundo a direção da escola, a mãe foi recebida pela equipe pedagógica para uma conversa, mas não foi isso o que aconteceu.

"Ela veio conversar sobre um episódio que tinha acontecido uns dias antes com o filho dela. A gente tentou argumentar, dizer que o que ela fez estava errado também, que ela agrediu o menino né, que foi visto por outros alunos. Ela começou a nos agredir com palavras e em seguida partiu para agressividade, jogou meu óculos, machucou meu rosto. E me puxou, quando eu cai e machuquei o meu joelho, não esperava esse tipo de agressão", afirma a professora Márcia Silva Machado. A professora registrou boletim de ocorrência.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte/SC), agressões como essa são frequentes. "Diariamente acontece esse tipo de violência contra o professor. Há pouco tempo nós tivemos em Palhoça, Laguna, Criciúma. Então é constante essa agressão aos professores ", diz a diretora regional do Sinte, Rosângela Barreiros.

Os professores se reuniram na manhã desta terça-feira (25) para discutir a segurança da escola, já que não existem câmeras e as portas ficam abertas. A mãe da suspeita de agredir a professora esteve na reunião, mas saiu antes mesmo de terminar. Por telefone, a mãe do aluno, suspeita da agressão, afirmou que só bateu na professora depois de ter sido agredida pela educadora. A mãe também registrou boletim de ocorrência.

fonte: G1.com.br

21 de setembro de 2012

PSDB x Educação


“O custo de pagar professor formado é muito alto. Qual é a diferença entre uma formada e a não formada? Não existe! Não precisa ser formado pra ensinar o ABC” Vereador Bisoni - PSDB


18 de setembro de 2012

Professores Chicago permanecem em greve


O Chicago Sindicato dos Professores decidiu no domingo para continuar uma greve que começou na semana passada, estendendo um confronto amargo com o prefeito Rahm Emanuel para avaliações profissionais e garantias de segurança de trabalho que são o foco do debate sobre o futuro da educação pública no país.

Delegados formalmente se recusaram a votar para um novo contrato trabalhou o fim de semana com as autoridades do distrito escolar a terceira maior do país. Escolas permanecerão fechadas na segunda-feira.
15 setembro, 2012. Karen Lewis, presidente do sindicato dos professores: embora haja um "acordo marco" para acabar com a greve, ainda há muito a ser esclarecido
 A líder sindical Karen Lewis relatou que os professores querem a oportunidade de aprofundar a discussão sobre a oferta está sobre a mesa.

"Nossos membros não estão felizes", disse Lewis. "Eles querem saber se eles podem conseguir algo mais. Sinta-se que a corrida."

Ela acrescentou que os delegados se reunirão novamente na terça-feira e que as aulas podem começar em qualquer caso, na quarta-feira.

Emanuel disse que as questões para os professores entraram em greve são "considerados pela legislação estadual como impraticável como causa de greve".

A greve, a primeira em Chicago em 25 anos, deixando 350 mil estudantes sem aulas, que acabam de retornar de férias.

fonte: http://www.elnuevoherald.com

Criadora do 'Diário de Classe' é acusada de calúnia e difamação


A estudante Isadora Faber, de 13 anos, teve de prestar depoimento nesta 3ª

A estudante catarinense Isadora Faber, de 13 anos, que virou celebridade por denunciar problemas de sua escola no Facebook, foi intimada a prestar depoimento nesta terça-feira, 18, após sua professora de português ter registrado boletim de ocorrência em que acusa a aluna de calúnia e difamação. A garota foi à 8.ª Delegacia de Polícia de Florianópolis acompanhada do pai.

"Estranhei, pois, para mim, o assunto já estava encerrado desde o início do mês quando ela me pediu desculpas. Eu aceitei e publiquei, está aqui até agora", escreveu Isadora em sua página na rede social, o "Diário de Classe" (www.facebook.com/diariodeclassesc), que já tem 255 mil "fãs".

Segundo a estudante, na última aula de português a professora sugeriu que todos os alunos lessem o regimento interno da Escola Básica Maria Tomázia Coelho, especialmente os pontos 8 e 9, que apontam as "práticas vedadas" aos estudantes:

"8. Levantar injúria ou calúnia contra colegas, professores ou funcionários, bem como praticar contra eles atos de violência de qualquer espécie; 9. Promover ou participar de movimento de hostilidade ou desprestígio à unidade ou às pessoas que nela trabalham, inclusive por meios eletrônicos (internet, celulares)."

"Me parece censura", afirmou Isadora em sua página. No pé do folheto, um outro bloco de texto informa as "medidas socioeducativas disciplinares" a que os alunos estão sujeitos caso desrespeitem as regras. Dependendo da "gravidade da situação", o estudante pode receber suspensão de até 3 dias e até ser encaminhado ao Ministério Público Estadual para aplicação de "sanção" (no caso de maiores de 12 anos).

"Não sofri nenhuma medida socioeducativa, fui parar direto na delegacia, mesmo. Acho que ela (a professora) deveria ler o regimento também", completou Isadora. "Nunca tinha entrado numa delegacia antes, mas lá dentro todos me trataram muito bem."

A fan page "Diário de Classe" foi criada em 11 de julho. Nela, Isadora postava fotos de sua escola e reclamava, entre outras coisas, da existência de porta sem maçaneta, fios desencapados, carteiras quebradas e ventiladores que davam choque. Após a repercussão da iniciativa na imprensa, a Secretaria Municipal de Educação realizou uma série de reformas na unidade.

A reportagem não conseguiu contato com a professora de Isadora nem com a secretaria de Educação.

10 de setembro de 2012

Alunos são transferidos após protestos contra obras em escola de SP


Os alunos de uma escola estadual na Lapa, zona oeste de São Paulo, foram transferidos nesta segunda-feira (10) após protestarem por causa das obras no local. Segundo os estudantes, a reforma iniciada há pelo menos um ano trouxe muitos problemas e prejudicou as aulas.

Os cerca de 900 alunos da Escola Estadual Pereira Barreto foram transferidos para a Escola Estadual Doutor Reinaldo Ribeiro da Silva, a 5 km de distância. Foram disponibilizados ônibus para levar os estudantes diariamente ao local a partir desta segunda-feira (10).

Na última terça-feira (4), os alunos realizaram um protesto com faixas e panelaço em frente à escola para que a direção resolvesse o problema. O grupo publicou em uma rede social fotos e vídeos para mostrar os transtornos que a obra está causado.

Nas imagens, é possível ver paredes descascadas e queimadas, janelas quebradas e sinais de obras, como pilhas de entulho, concreto e madeiras, em diversas partes da escola, inclusive em uma das salas de aula.

Uma das fotos mostra carteiras empilhadas em um dos corredores da escola e, em um vídeo, é possível perceber que a cozinha foi improvisada em uma sala e uma parede comum foi usada como lousa. A quadra poliesportiva do aparece interditada, servindo de depósito para cadeiras, mesas e materiais de construção, como sacos de cimento e vasos sanitários.

Segundo a FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), do governo paulista, responsável pela reforma, o valor da obra está estimado em R$ 1.189.032,26.

OUTRO LADO

Em nota, a fundação disse que a reforma está atrasada e que monitora a empresa responsável. Informou ainda que a primeira etapa da obra deve terminar até o dia 15 de outubro ou o contrato será cancelado. Nessa data, os alunos transferidos voltarão para a unidade.

A previsão é que toda a reforma termine em dezembro.

A FDE não respondeu porque os alunos não foram transferidos antes do início da reforma.

fonte: folhasp.com.br

GOVERNADORES DE SEIS ESTADOS ENTRAM COM AÇÃO NO STF CONTRA LEI DO PISO SALARIAL DOS PROFESSORES.



Fala-se tanto em valorização da educação, tanto municipal, estadual e federal. O governo lança um lei federal para a valorização do magistério desde de 2008 e vem sendo contestada e não acatada desde então e agora esses governadores novamente desrespeitam a mesma lei e a educação.
Seis governadores entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) – com pedido de liminar – no Supremo Tribunal Federal (STF) contestando o artigo da Lei Nacional do Piso do Magistério. 
CONFIRA A LIMINAR NA ÍNTEGRA.
http://www.cnte.org.br/images/stories/peticaoinicial.pdf

Docentes de Chicago entram em greve.

Docentes de Chicago entram em greve
Os docentes das escolas públicas de Chicago (Illinois, norte dos Estados Unidos) iniciaram uma greve nesta segunda-feira, 10, pela primeira em 40 anos, por aumento salarial, um melhor sistema de avaliação e maior segurança no emprego.

"Nós não conseguimos alcançar um acordo que pudesse evitar a greve", explicou a presidente do sindicato dos professores da cidade (Chicago Teachers Union, CTU), Karen Lewis, em um comunicado.
A paralisação do trabalho envolve cerca de 25 mil professores e pode afetar cerca de 350 mil alunos, do pré-escolar até as turmas de ensino médio.

Os professores exigem um reajuste de 30% de seus salários em compensação à extensão da sua jornada de trabalho, mas no decorrer das negociações deram a entender que poderiam aceitar um aumento menor, em troca de um sistema de avaliação mais flexível.

Também pedem a adoção de um sistema de recontratação dos professores que permanecem desempregados após o fechamento das escolas em que ministravam aulas.

Professores de Chicago, nos EUA, entram em greve após 25 anos

Os docentes das escolas públicas de Chicago (Illinois, norte dos Estados Unidos) iniciaram uma greve nesta segunda-feira, pela primeira vez em 25 anos.

Os professores pedem aumento salarial, um melhor sistema de avaliação e maior segurança no emprego.

"Nós não conseguimos chegar a um acordo que pudesse evitar a greve", explicou a presidente do sindicato dos professores da cidade (Chicago Teachers Union, CTU), Karen Lewis, em um comunicado.

A paralisação do trabalho envolverá cerca de 25 mil professores e pode afetar cerca de 350 mil alunos, do pré-escolar até as turmas de ensino médio.

Os professores exigem um reajuste de 30% de seus salários em compensação à extensão da sua jornada de trabalho e a volta dos colegas demitidos com o fechamento de escolas.

Apesar de terem recorrido à paralisação, os docentes deram a entender no decorrer das negociações que poderiam aceitar um aumento menor, em troca de um sistema de avaliação mais flexível.

fonte: estadodegreve.blogspot.com

6 de setembro de 2012

Seis Estados vão ao STF contra reajuste de piso nacional de professor


Governadores de seis Estados questionaram anteontem, no Supremo Tribunal Federal, o critério atualmente adotado para o reajuste anual do piso nacional dos professores da rede pública.

Com base em lei de 2008, o parâmetro é o aumento do valor gasto por aluno no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), que neste ano foi de 22,22%.

Na ação, os Estados alegam que a lei fere a Constituição ao impor uma regra aos entes municipais e estaduais e apontam que os reajustes são "muito superiores aos índices inflacionários oficiais".

O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) apontou inflação de 6,08% em 2011.

"A sistemática retira dos entes federados todo e qualquer controle sobre seus orçamentos, cabendo a um órgão da administração federal a definição dos reajustes, a partir de critérios inseguros e imprevisíveis", diz a petição.

A ação será relatada no STF pelo ministro Joaquim Barbosa. O texto é assinado pelos governadores de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB); de Goiás, Marconi Perillo (PSDB); do Piauí, Wilson Martins (PSB); de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB); Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD); e do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT).

Genro, o único petista na ação, foi ministro da Educação no governo Lula e, na ocasião, atuou na elaboração da lei de remuneração nacional.

O Ministério da Educação disse que não foi avisado da intenção dos governadores e que "estranhou muito" a iniciativa. Afirmou ainda que defende um crescimento real do piso do professor, hoje fixado em R$ 1.451.

"É um erro judicializar essa questão agora", disse o ministro Aloizio Mercadante, por meio da assessoria.

Trabalhadores do setor educacional também reagiram à medida. Para o presidente do CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Roberto Leão, uma decisão favorável do STF provocará uma ampla greve da categoria.

"Preparem-se, porque vai ter uma briga muito maior do que a deste ano", disse Leão, sobre a onda de greve no funcionalismo federal.

fonte: cnte.org.br / folhasp.com.br