Nesta quinta-feira (25), os professores hondurenhos continuam os protestos para exigir ao governo o pagamento dos salários atrasados e se negam a assinar um compromisso que violaria seu direito a greve.
Apesar de o Ministério da Educação ter dívidas com mais de cinco mil professores e muitos deles não receberam o salário de um ano, as autoridades limitaram o diálogo em várias ocasiões. “Primeiro, o ministro Marlon Escoto colocou como condição para as negociações continuar as aulas e agora o presidente, Porfirio Lobo, demanda que façam um compromisso onde conste que as aulas não acabarão até 21 de dezembro”, explicou o líder dos professores Edwin Oliva.
O presidente do Colégio Profissional Superação Magisterial Hondurenho, declarou para o site WWW.latribuna.hn que diante destes obstáculos, os professores buscarão novas estratégias, como demandas legais e mobilizações massivas.
O professor Oscar Recarte manifestou que Lobo não está disposto a discutir abertamente sobre as problemáticas educativas. “A falta de interesse do governo no ensino público e o não cumprimento do pagamento do salário são duas das principais motivações que levaram a paralisação, que afetou mais de 15 dias letivos e, em alguns casos, um mês completo”, lembrou.
Até o momento, as negociações continuam paradas, apesar da intervenção dos sindicatos, organizações não governamentais e de direitos humanos.
fonte: cut.org.br
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