15 de julho de 2020

Reabertura de escolas projeta 17 mil mortes de crianças, segundo instituto Butantã

Se as escolas reabrirem em setembro teremos 17 mil crianças mortas por Covid-19, segundo o matemático Eduardo Massad, professor titular da Escola de Matemática Aplicada Fundação Getúlio Vargas (FGV).

"Quantas crianças morreram por Covid hoje no Brasil? Alguém tem ideia? 300 e poucas crianças abaixo de 5 anos morreram no Brasil. Se a gente reabrir as escolas, nós vamos chegar a 17 mil. São 17 mil crianças que vão morrer e não precisariam morrer. Todo o resto dos problemas vocês conseguem dar um jeito e resolver. Perder 17 mil crianças não há solução possível. Nós estamos falando de vidas. Se perder um ano, ninguém vai morrer por isso. Se a gente abrir sem um planejamento muito preciso e um controle muito grande, o que vai acontecer é que vai morrer 17 mil crianças contra 300 e poucas no curso natural da epidemia, com as escolas fechadas."

Assita Video no link abaixo:
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2020/07/14/sp-tem-explosao-de-um-boeing-747-por-dia-e-mortes-por-covid-19-podem-ficar-em-patamar-elevado-ate-2021-diz-diretor-do-butantan.ghtml

14 de julho de 2020

Alguns países que reabriram escolas relataram surtos da covid-19 nelas, diz OMS...

O comando da Organização Mundial de Saúde (OMS) foi questionado sobre o processo de reabertura das escolas, com países pelo mundo buscando equilibrar a questão da garantia do aprendizado de crianças e adolescentes com os riscos de mais contágios pela covid-19. Líder da resposta da Organização Mundial de Saúde (OMS) à pandemia, Maria Van Kerkhove disse que algumas nações que reabriram as escolas de fato relataram surtos da doença nesses ambientes, "sobretudo em crianças mais velhas", mas ao mesmo tempo lembrou que as crianças tendem a desenvolver quadros mais leves da doença, embora tenha havido também casos de mortes nesse grupo. Kerkhove afirmou, durante entrevista coletiva da entidade, que países têm reportado à OMS entre 1% a 3% do total de casos da doença em crianças, sendo que em algumas das nações isso chegou a 5% do total.

Funcionários de cantina usam máscara ao distribuírem lanches para crianças em escola de Paris, na França
Segundo ela, de acordo com alguns estudos disponíveis, as crianças mais novas, com menos de 10 anos, tendem a ter menor prevalência, enquanto aquelas com mais de 10 têm prevalência similar à dos jovens adultos, de mais de 20 anos, "o que significa que elas podem ser infectadas, mas ter a doença mais leve". Sobre a transmissão, Kerkhove admitiu que os cientistas ainda precisam ampliar seu conhecimento sobre esse tema especificamente nas crianças. Também presente na coletiva, o diretor executivo da OMS, Michael Ryan, comentou o assunto. Ele disse que, nas comunidades em que a transmissão é intensa, "as crianças farão parte da transmissão". Ryan argumentou que o modo mais seguro de lidar com o problema é ter uma estratégia abrangente e de longo prazo para as sociedades em geral, não apenas para um ambiente delas, como as escolas. "Se suprimirmos os vírus em nossas sociedades, em nossas comunidades, então as escolas podem abrir em segurança", insistiu. Ryan ainda pediu que a questão da reabertura das instituições de ensino não seja vítima de politização. "Devemos tomar decisões baseadas em dados, entender os riscos", defendeu, destacando questões sobre como está a taxa de transmissão na área em que se almeja reabrir escolas. 

Imunidade

Maria Van Kerkhove disse que a entidade acredita que aqueles que já pegaram a covid-19 desenvolvam "algum tipo" de imunidade. Não está claro, porém, o quão forte é essa proteção nem quanto tempo ela dura, afirmou. "Há uma série de estudos em andamento que tentam encontrar essas respostas", disse Kerkhove ao ser questionada sobre o tema.

Segundo ela, algumas investigações mostram que depois de alguns meses a imunidade pode diminuir, mas são ainda necessárias mais trabalhos para entender isso, comentou, admitindo que por ora há ainda apenas uma resposta incompleta para a questão.

Kerkhove disse que, no caso do que já se sabe sobre a Mers e a Sars, as pessoas podem ter uma resposta imunológica por cerca de um ano ou mais, mas, como o novo coronavírus circula há menos tempo, ainda não há resposta definitiva neste caso. 

Retorno

A líder da resposta da OMS afirmou também que, mesmo nos países em que a transmissão do vírus da covid-19 é suprimida, "há sempre a possibilidade de uma ressurgência". Durante entrevista coletiva, Kerkhove argumentou que os países mantenham sistemas para lidar com esse risco.

De acordo com ela, os países devem agir rápido diante de um novo surto, já tendo em funcionamento meios de monitorar o problema e combatê-lo. Kerkhove insistiu na importância de que sejam repassadas informações claras para o público sobre os casos e o trabalho das autoridades para controlá-los, bem como orientações sobre o que a população em geral deve fazer diante disso.

Fonte: 
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2020/07/13/alguns-paises-que-reabriram-escolas-relataram-surtos-da-covid-19-nelas-diz-oms.htm

24 de junho de 2020

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE em São Paulo demite professores por meio de plataforma online.


Professores da Universidade Nove de Julho (Uninove), em São Paulo, foram surpreendidos na manhã da última segunda-feira, 22, com uma mensagem de demissão que apareceu na plataforma online usada para dar aulas assim que eles acessaram o site.


O aviso dizia, de forma impessoal, que o docente estava dispensado "de prestar serviço a esta empresa sem obrigatoriedade inclusive do cumprimento do aviso prévio previsto em lei". A notificação, a qual o Estadão teve acesso e foi reproduzida nas redes sociais, pede que os professores compareçam à unidade Vergueiro da universidade, na zona sul paulistana, para devolver crachá, cartão de acesso, do estacionamento e carteirinha do plano de saúde bem como para dar baixa na carteira de trabalho

Ontem, o Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP) informou que protocolou no Tribunal Regional do Trabalho um dissídio coletivo que pede a anulação, em caráter liminar, das demissões. Ainda não se sabe o número exato de profissionais dispensados, mas professores e estudantes estimam de 300 a 500. Um professor que não quis se identificar disse que funcionários da secretaria e equipe administrativa do ensino a distância haviam sido demitidos antes dos docentes. "Apesar de ter sido facilitada pela reforma trabalhista de 2017, a demissão em massa, como a que a Uninove acabou de promover, tem enorme impacto social. O fato de ela ocorrer em meio à pandemia e de a mantenedora não ter manifestado nenhuma intenção de negociar ou amenizar o problema, agrava ainda mais a situação", diz o Sinpro-SP.

Fonte:

14 de junho de 2020

Aluno negro obrigado a assistir aulas fora da classe na Universidade de Oklahoma, em 1948.


Aluno negro sendo obrigado a assistir aulas fora da classe e afastado da turma, na Universidade de Oklahoma, em 1948.

George W. McLaurin foi o primeiro afroamericano a frequentar essa universidade. George já possuía mestrado na Universidade do Kansas e era professor aposentado, quando conseguiu na suprema corte americana, o direito de realizar graduação em Oklahoma.

A instituição nunca havia recebido um negro, mas teve que acatar a ordem judicial suprema. Para alocar McLaurin, a universidade construiu então ante-salas, um outro refeitório e até sala de estudos, visando segregar George dos demais estudantes.

O estudante conseguiu, com grande esforço, terminar o curso de História, e abriu caminho para outros estudantes negros, que inspirados pela iniciativa de George, decidiram apelar para a corte suprema garantir o direito constitucional de acesso universal e igualitário à educação.

@imagens.historia
#imagem_e_história
#racismo
#segregacao

3 de abril de 2013

Finlândia: a melhor educação do mundo é 100% estatal, gratuita e universal


A Finlândia tem a melhor educação do mundo. Lá todas as crianças tem direito ao mesmo ensino, seja o filho do empresário ou o filho do garçom. Todas as escolas são públicas-estatais, eficientes, profissionalizadas. Todos os professores são servidores públicos, ganham bem e são estimulados e reconhecidos. Nas escolas há serviços de saúde e alimentação, tudo gratuito.

Na Finlândia a internet é um direito de todos.

A Finlândia se destaca em tecnologia mais do que os Estados Unidos da América.

Sim, na Finlândia se paga bastante impostos: 50% do PIB.

O país dá um banho nos Estados Unidos da América em matéria de educação e de não corrupção.

Na Finlândia se incentiva a colaboração, e não a competição.

Mas os neoliberais-gerenciais, privatistas, continuam a citar os EUA como modelo.

Difícil o Brasil chegar perto do modelo finlandês? Quase impossível. Mas qual modelo devemos perseguir? Com certeza não pode ser o da privatização.

fonte:blogdotarso.com