24 de junho de 2020

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE em São Paulo demite professores por meio de plataforma online.


Professores da Universidade Nove de Julho (Uninove), em São Paulo, foram surpreendidos na manhã da última segunda-feira, 22, com uma mensagem de demissão que apareceu na plataforma online usada para dar aulas assim que eles acessaram o site.


O aviso dizia, de forma impessoal, que o docente estava dispensado "de prestar serviço a esta empresa sem obrigatoriedade inclusive do cumprimento do aviso prévio previsto em lei". A notificação, a qual o Estadão teve acesso e foi reproduzida nas redes sociais, pede que os professores compareçam à unidade Vergueiro da universidade, na zona sul paulistana, para devolver crachá, cartão de acesso, do estacionamento e carteirinha do plano de saúde bem como para dar baixa na carteira de trabalho

Ontem, o Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP) informou que protocolou no Tribunal Regional do Trabalho um dissídio coletivo que pede a anulação, em caráter liminar, das demissões. Ainda não se sabe o número exato de profissionais dispensados, mas professores e estudantes estimam de 300 a 500. Um professor que não quis se identificar disse que funcionários da secretaria e equipe administrativa do ensino a distância haviam sido demitidos antes dos docentes. "Apesar de ter sido facilitada pela reforma trabalhista de 2017, a demissão em massa, como a que a Uninove acabou de promover, tem enorme impacto social. O fato de ela ocorrer em meio à pandemia e de a mantenedora não ter manifestado nenhuma intenção de negociar ou amenizar o problema, agrava ainda mais a situação", diz o Sinpro-SP.

Fonte:

14 de junho de 2020

Aluno negro obrigado a assistir aulas fora da classe na Universidade de Oklahoma, em 1948.


Aluno negro sendo obrigado a assistir aulas fora da classe e afastado da turma, na Universidade de Oklahoma, em 1948.

George W. McLaurin foi o primeiro afroamericano a frequentar essa universidade. George já possuía mestrado na Universidade do Kansas e era professor aposentado, quando conseguiu na suprema corte americana, o direito de realizar graduação em Oklahoma.

A instituição nunca havia recebido um negro, mas teve que acatar a ordem judicial suprema. Para alocar McLaurin, a universidade construiu então ante-salas, um outro refeitório e até sala de estudos, visando segregar George dos demais estudantes.

O estudante conseguiu, com grande esforço, terminar o curso de História, e abriu caminho para outros estudantes negros, que inspirados pela iniciativa de George, decidiram apelar para a corte suprema garantir o direito constitucional de acesso universal e igualitário à educação.

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