25 de setembro de 2012

A presença da violência cada vez mais frequente em sala de aula é reflexo direto da precaridade da Educação


Cartaz na porta da escola esclarece comunidade do bairro da Bela Vista, centro de São Paulo, onde professor foi agredido
 Tio de aluno é suspeito de bater em professor na escola em SP

O tio de um aluno da escola municipal Celso Leite Ribeiro Filho, na Bela Vista (centro de São Paulo) é suspeito de bater em um professor em sala de aula. Segundo testemunhas, ele deu cadeiradas e murros no docente, sob os olhares de alunos.

A agressão parou quando uma professora entrou e disse que chamaria a polícia. A agressão foi filmada por câmeras de segurança, diz a escola.

O caso aconteceu na sexta-feira, por volta de 12h20. O suspeito entrou com o sobrinho, de 12 anos, que estuda na unidade pela manhã e estava uniformizado.

Segundo o professor, o menino quis ficar no local após o sinal de saída, mas ele o impediu. "A escola não permite a permanência de estudantes que não estejam em atividades", diz. Em casa, o aluno teria dito ao tio que apanhou do docente.

O tio do garoto foi até a escola e entrou dizendo que precisava falar com o professor. O menino o levou até a sala. Segundo a polícia, o suspeito, de 31 anos, entrou e jogou o docente no chão. Em seguida, deu cadeiradas e murros.

O professor, de 22 anos, diz que os alunos saíram em disparada, gritando. Ele afirma estar com hematomas. "Tentei defender minha cabeça colocando as pernas na frente", diz. Ele passou por exame de corpo de delito e está em licença médica.

DELEGACIA

Assim que o tio do garoto saiu, foi barrado por homens da GCM (Guarda Civil Metropolitana) que estavam no portão e levado à delegacia.

O suspeito, que já foi condenado duas vezes por porte de entorpecentes, uma por furto e outra por estelionato, foi liberado após o registro da ocorrência. O caso foi encaminhado ao JECrim (Juizado Especial Criminal).

A reportagem tentou contato com a família do estudante e deixou recado na caixa postal do telefone do tio do garoto, mas não obteve resposta até o início da noite de ontem. Segundo a vítima, o tio do menino falou à polícia que o sobrinho chegou em casa chorando e afirmou que apanhou do professor.

O docente diz, no entanto, que a família não registrou a suposta agressão. A família do estudante foi convocada pela escola para discutir o caso com o conselho escolar.

O Conselho Tutelar vai apurar a responsabilidade da família do estudante no caso. As informações serão repassadas à Justiça, para decidir se os responsáveis pelo menino serão responsabilizados.

A Secretaria da Educação diz que a permanência do aluno na unidade será discutida com a família e o conselho escolar.

fonte: folhasp.com.br

Aluno agride professora em colégio de Santos (SP)


Devido a uma discordância por causa da nota de um trabalho, um aluno de 15 anos e uma professora de Inglês protagonizaram uma briga dentro da sala de aula, no Colégio Santa Cecília, em Santos (SP). O aluno agrediu a professora e um dos alunos gravou o incidente. As cenas foram parar na Internet.

O aluno admite que errou ao pegar o diário de classe e apagar as notas dos trabalhos, mas alega ter sido agredido pela professora. Nas cenas, ele fica descontrolado e precisa ser contido pelos colegas. O advogado da família diz que "o aluno está abalado e que estão sendo estudadas possibilidades de entrar com processo judicial contra a professora e contra a escola". A professora não quis comentar o caso.

Por meio de nota, o Colégio Santa Cecília respondeu que, "sempre comprometida em agir com justiça, a escola abriu procedimento disciplinar interno para apurar as responsabilidades, garantindo aos envolvidos o direito ao contraditório e da ampla defesa. Após apresentação das manifestações, a escola decidirá sobre as eventuais penalidades a serem aplicadas.

Cautelarmente, os envolvidos estão afastados, aguardando o resultado da apuração. Conhecemos a trajetória e o comportamento da professora, que sempre mereceu nosso respeito, e o histórico do aluno, assim como as versões dos que estavam presentes".

fonte: yahoo.com.br

Professora é agredida por mãe de aluno durante reunião na escola
Agressão foi motivada por uma briga ocorrida entre o filho dela e colega.
Docente teve uma perna machucada, além de um ferimento no rosto.
 De acordo com a direção da escola Estadual Rosa Torres de Miranda, em Florianópolis, uma professora foi agredida por uma mãe na manhã de segunda-feira (24) durante uma conversa sobre uma briga entre alunos. A docente teve uma perna machucada e um ferimento no rosto e deve ficar afastada por cinco dias.

A agressão foi motivada por uma briga entre alunos de 9 e 10 anos, que ocorreu fora do portão da escola no horário da saída. Segundo a direção da escola, a mãe foi recebida pela equipe pedagógica para uma conversa, mas não foi isso o que aconteceu.

"Ela veio conversar sobre um episódio que tinha acontecido uns dias antes com o filho dela. A gente tentou argumentar, dizer que o que ela fez estava errado também, que ela agrediu o menino né, que foi visto por outros alunos. Ela começou a nos agredir com palavras e em seguida partiu para agressividade, jogou meu óculos, machucou meu rosto. E me puxou, quando eu cai e machuquei o meu joelho, não esperava esse tipo de agressão", afirma a professora Márcia Silva Machado. A professora registrou boletim de ocorrência.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte/SC), agressões como essa são frequentes. "Diariamente acontece esse tipo de violência contra o professor. Há pouco tempo nós tivemos em Palhoça, Laguna, Criciúma. Então é constante essa agressão aos professores ", diz a diretora regional do Sinte, Rosângela Barreiros.

Os professores se reuniram na manhã desta terça-feira (25) para discutir a segurança da escola, já que não existem câmeras e as portas ficam abertas. A mãe da suspeita de agredir a professora esteve na reunião, mas saiu antes mesmo de terminar. Por telefone, a mãe do aluno, suspeita da agressão, afirmou que só bateu na professora depois de ter sido agredida pela educadora. A mãe também registrou boletim de ocorrência.

fonte: G1.com.br

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