Para o projeto do Senador o salário do magistério deveria receber o mesmo índice dado aos salários dos parlamentares.
19 de dezembro de 2010
Kassab corta uniforme de verão de alunos
A Prefeitura de São Paulo eliminou o uniforme escolar de verão, composto por bermuda e jaqueta, da lista de peças que alunos da rede municipal de ensino receberão em 2011. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) alterou ontem decreto de 29 de abril que previa 'kit' com 5 camisetas, 5 pares de meia, 1 par de tênis, 1 conjunto de inverno (calça e jaqueta) e 1 de verão (bermuda e jaqueta).
Agora, por lei, os mais de 990 mil alunos das escolas municipais da capital não terão direito ao conjunto de verão. Mas a Secretaria Municipal de Educação afirma que a nova composição do kit publicada no Diário Oficial da Cidade ontem não é a 'composição máxima' - com todas as peças que os alunos devem receber. 'É impossível manter a criança com dois jogos de uniforme. Imagina com um?', questiona Silvia Kalfoglou Salgado, de 42 anos, cuja filha de 5 estuda em uma escola de educação infantil na zona oeste.
Por meio de nota, a secretaria diz que está 'aperfeiçoando o uniforme entregue aos alunos'. Apesar de a nova composição publicada no Diário Oficial não contar mais com o conjunto de verão, a secretaria afirma que 'o (novo) decreto traz a composição do kit, que terá ainda duas bermudas em substituição a um blusão de helanca, desnecessário no período de verão'.
Além da extinção da bermuda e de uma jaqueta no 'kit mínimo', o novo decreto acaba com a necessidade de cada peça do uniforme escolar ter o tamanho especificado na etiqueta e o nome dos responsáveis pelo aluno estampado no kit.
Segundo a nova determinação do governo municipal, 'os modelos e tamanhos dos uniformes serão adequados às faixas etárias e aos tipos físicos dos alunos'. Questionada sobre qual padrão deverá ser usado para definir tamanhos e medidas dos uniformes, a secretaria não respondeu.
A nova composição de peças do uniforme da rede municipal de ensino da capital é semelhante à adotada na cidade do Rio de Janeiro. Os uniformes de São Paulo serão adquiridos na capital fluminense da empresa LV Distribuidora, que só para o Rio fornece 750 mil kits.
'A Prefeitura decidiu aderir à ata de compra de uniformes da cidade do Rio de Janeiro e, com isso, agilizar o processo de aquisição do kit do próximo ano. Portanto, não será necessário realizar uma licitação para a aquisição', diz a nota da secretaria.
17 de dezembro de 2010
MERITOCRACIA e PROGRESSÃO CONTINUADA:
Em São Paulo, os inimigos da escola que habitam o 'Palácio dos Bandeirantes', insistem com seus planos de destruição da educação Pública, com a prática da aprovação automática e com a distribuição de falsas premiações aos profissionais da educação!
Voorwald pode rever plano de carreira de professores
O futuro secretário da Educação de São Paulo, Herman Voorwald, disse hoje que pretende rever o plano de carreira dos professores da rede de ensino do Estado e manter a política de progressão continuada dos alunos.
Em encontro com jornalistas após ter seu nome confirmado para o cargo, Voorwald admitiu que os salários dos professores são baixos, mas afirmou que ainda precisa analisar o orçamento da secretaria para 2011 e analisar se é possível conceder algum aumento já no próximo ano. "Eu acho que eles não são bem remunerados, não", reconheceu. "Mas essa é uma questão que tenho de discutir por conta do Orçamento. Há um limite orçamentário e preciso conhecê-lo para ver quanto está comprometido para o exercício de 2011", disse.
O futuro secretário disse que irá ampliar a interação entre as universidades estaduais - USP, Unicamp e Unesp - com a rede de ensino público para que os professores possam fazer cursos de especialização à distância, coordenados pelas universidades. Ele afirmou que manterá a política de bônus por mérito aos professores, criada na gestão de José Serra. "O mérito é inquestionável. Vou trabalhar no estudo de um plano de carreira dos docentes. O plano de carreira é muito importante para dar estímulo e comprometimento do professor com sua carreira", afirmou.
Na avaliação dele, o programa de progressão continuada dos alunos deve ser mantido."A progressão continuada é fundamental. Se você tem um aluno frequentando uma sala de aula e ele não é aprovado, o problema está sendo na metodologia que está sendo utilizada e em como ele está sendo formado", disse. "A questão não é a reprovação", completou Voorwald.
1 de dezembro de 2010
Alunos especiais podem ficar sem salas de aula no Rio de Janeiro
Crianças portadoras de necessidades especiais do município do Rio de Janeiro (RJ) correm o risco de ficar sem salas de aula adaptadas no próximo ano. A decisão é da Secretaria de Educação do município e deve afetar 8 mil crianças. Segundo a Secretaria, a medida foi adotada porque o governo municipal acredita que “os alunos portadores de deficiência deveriam ser incluídos imediatamente em classes regulares.”
A decisão não agrada o movimento Inclusão Legal, que defende uma inclusão de “forma responsável e gradativa.” Para a mãe de um dos alunos, Maria Clara, a situação é preocupante. Ela fala da importância das salas e diz que por trás dessa medida há interesses financeiros.
“O município não tem a menor condição de infraestrutura para arcar com esses alunos em classes regulares. Imagina uma turma tendo portadores de necessidades especiais com professores despreparados, sem infraestrutura, sem banheiros adequados. Há escolas sem rampa de acesso. O que está por traz disso é uma imensa verba do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação] que determina que cada portador incluído em uma classe regular vai valer o dobro financeiramente, e essa verba vai para o município. Ou seja, há uma política de inclusão total.”
A superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Teresa Costa afirma que as salas regulares não estão preparadas para receber esses alunos. Ela defende a manutenção das especiais.
“Um cego, se ele não aprender braile não adianta ir para uma sala comum. Se um surdo não aprender linguagem de sinal ou leitura labial não adianta ir para uma sala comum. Esses alunos vão ficar de lado. E se você coloca um deficiente intelectual a dificuldade é maior ainda. E vão fazer o que com essas crianças? Não vão dar educação. Essas crianças devem ser preparadas da melhor maneira possível.”
De São Paulo, da Radioagência NP, Danilo Augusto. http://www.radioagencianp.com.br
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